terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Família: lugar da experiência de Deus




As dificuldades que as famílias enfrentam para educar seus filhos na fé, face ao individualismo e o relativismo que o mundo moderno propõe, preocupam a Igreja, tanto que a Semana da Família no último ano, teve como tema “A Transmissão e Educação da Fé na Família”.

As pessoas desejam apenas atender os próprios anseios, criam seus critérios, acreditam em verdades individuais e que Deus que deve obedecer a interesses particulares.
Pe. Luiz Cézar Antunes
Lagoa Santa/MG
 O que se espera é que a família cristã, apesar das dificuldades, procure formar seus filhos numa visão humanista, educando-os para a vida comunitária e fraterna.
 A boa educação cristã deve se embasar no amor que aceita e respeita a dignidade de cada filho como indivíduo; deve saber distinguir um filho do outro, educando-os para a honestidade e responsabilidade.   Cabe aos pais a formação integral dos filhos, cuidando com coragem, força e docilidade da integridade física, moral e espiritual deles. 
Os filhos precisam sentir segurança e confiança nos pais. O diálogo aberto, a paciência diante das constantes mudanças na vida das crianças e dos jovens e os elogios devem fazer parte da convivência familiar.

Os pais cristãos devem se convencer de que a tolerância, o respeito pelo outro, a esperança de transformação e a prática da caridade se aprendem em casa, pelo testemunho dos pais.

A incoerência é a grande inimiga da educação familiar. Quando se deseja educar para os  valores humanos e cristãos é necessário ocupar-se da tarefa de educar; para isso os pais precisam ser presença afetiva e efetiva para seus filhos. Os filhos aprendem com o que veem, muito mais do que aquilo que escutam.

A família é o lugar onde se conhece Deus, aprende-se a amá-lo e amar o próximo. Nela, os valores do Evangelho devem ser anunciados e testemunhados.  São valores eternos. Eles permanecem mesmo com as grandes mudanças na educação.

O respeito nas relações entre as pessoas, os valores da fé, a obediência e o amor a Deus e aos pais não podem mudar. A autoridade sobre os filhos não pode sair de moda, é um direito e um dever dos pais. As famílias devem celebrar as manifestações afetivas como forma de criar um ambiente cristão e saudável em casa. Afeto nunca sai de moda.

Apesar da disciplina familiar ter sofrido transformações e da convivência familiar ter mudado, em virtude de cada membro da família, é necessário o respeito pela individualidade de seus membros. Dar liberdade para as opiniões serem manifestadas e ouvidas é excelente prática familiar, assim como se faz necessário que os pais tenham segurança e consistência para orientar os filhos.

Sempre é tempo de reunir pais e filhos para rezar e fazer uma revisão da vida familiar. É necessário criar as condições propícias para que a experiência da Igreja Doméstica seja um testemunho vivo na comunidade de fé.



E-mail recebido por nossa amiga- Sônia Menezes-Venda Nova/BH

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