terça-feira, 14 de outubro de 2014

AFETIVIDADE:

DOMINIO DE TODAS AS EMOÇOES, SENTIMENTOS E ESPERIENCIAS SENSIVEIS.

                      Não precisa ser um psicólogo para saber que tudo que envolve sentimentos e emoção influencia direta e indiretamente a nossa missão como servos na Música, bem como em outras expressões artísticas também. Lidamos o tempo todo com os nossos sentimentos e dos outros e com eles não podemos brincar. Para tocar e cantar, por exemplo, precisamos cantar e tocar com o coração, mas vamos do começo.
                    Tudo que fazemos e executamos como missão na igreja reflete o que somos em casa de fato. Tudo começa lá onde encontramos muitas dificuldades, onde aprendemos a lidar com os nossos relacionamentos. Em casa é a nossa primeira escola e primeira Igreja, Igreja domestica. Lá aprendemos desde o berço que precisamos viver e conviver bem com os nossos. Em casa somos testados o tempo todo, teste de caridade, teste de paciência, tolerância, amor. Quando não passamos no teste, as coisas para o nosso lado dificultam bastante porque, o que precisamos desempenhar na igreja necessita de atitudes verdadeiras. Muitas vezes vamos ao grupo de oração ou à Missa com o coração despreparado, arriscamos todo um trabalho preparado em grupo ao fracasso quando assumimos um microfone, um instrumento ou uma condução de oração, abalados emocionalmente ou contrito. Talvez, por causa de uma simples discursão, um desentendimento em casa e mal resolvidos, erramos  em não perdoar ou pedir perdão. Uma falta de unção começa ali quando perdemos a oportunidade de pedir perdão ou perdoar, insistimos numa fortaleza que não temos e confiamos nas forças pessoais ou no que podemos fazer.  Agindo assim pergunto: como então poderemos incentivar e motivar uma assembleia com a nossa música se dentro de nós estamos desequilidados emocionalmente e precisando de reparos, de oração?
                            Se estamos de alguma forma sem condições espirituais ou emocionais, devemos primeiro perdoar, depois pedir alguém que reze por nós,  para então, sentindo o nosso coração confiantes no Senhor, pegar um microfone ou um instrumento pra tocar.        
               
                            Somos naturalmente carentes de amor, todas as buscas sejam elas, certas ou erradas do ser humano, são para suprir esta necessidade de carinho. O interior do homem é tão grande que em sua extensão e o seu tamanho somente Deus pode preenchê-lo . 

                          Eu costumo dizer que ninguém vai a Igreja por roby, todos os irmãos que se sentam naqueles bancos estão em busca de algo, de uma resposta de Deus, uma cura para os seus sentimentos, emoções em suas vidas. Temos a missão de contribuir e transmitir este recado de Deus, mas para isto precisamos estar controlados emocionalmente.

    Vamos refletir?

Ø  CARATER- Não sejamos pessoas de duas caras, uma em casa, outra na igreja. Sejamos autênticos COM ATITUDES verdadeiros.
Ø  DIALOGO E CONVERSA- Nos desafios dos nossos relacionamentos, seja em casa ou onde for, que possamos tratar e resolver com dialogo respeitável, valorizando a pessoa do outro.
Ø  CARINHO- Já que isto é uma carência, antes de querer, vamos oferecer, muitas vezes um sorriso desarma qualquer situação, um beijo ou um abraço quantos de nós já precisou e ainda precisamos né? O que eu quero pra mim que eu possa fazer pro outro!
Ø  CORDIALIDADE E SIMPATIA - Sejamos simpáticos, agradáveis aos outros. Claro que podemos não estar 100% alegres, mas ser simpático e cordial é uma virtude de gente de Deus.
Ø  ATENÇÃO E PACIÊNCIA- Como podemos contribuir com nosso irmão dando-lhe a atenção e ter a paciência em ouvi-lo, muita gente nos procura simplesmente para desabafar e ser descarregar das angustias ou desilusões da vida. Parar para ouvi-los é praticar caridade também.
Ø  SINCERIDADE – Cuidado para que a nossa sinceridade não venha recheada de gestos estúpidos e ignorantes, estes gestos demonstram claramente que precisamos de ajuda para trabalhar o nosso comportamento e o nosso emocional. 
Ø  DEPRESSÃO- Fiquemos atentos para esta doença que, infelizmente muito dos nossos que caminham conosco vivenciam, talvez por nosso desconhecimento não percebemos o grito silencioso do nosso irmão. Outras vezes ainda, somos nós que passamos por situações depressivas. Dependendo da situação, depressão precisa ser tratada e acompanhada por um médico.

Existem outros diversos assuntos relacionados á afetividade que poderíamos partilhar, mas vou parar por aqui. Espero ter contribuído para uma reflexão quanto a nossa afetividade. Sei que este assunto é amplo e que não abordei de forma técnica mesmo porque não sou profissional da área como mencionado anteriormente. Em breve votamos com estes e outros assuntos.
Um abração!

Zé.

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Muita criatividade nessa hora!